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Arena da revolução

Léo Lama fala sobre a importância do surgimento do Teatro de Arena no cenário nacional. Situado em São Paulo, na Rua Teodoro Baima, o grupo do Arena, formado por atores saídos da Escola de Arte Dramática, no prédio do TBC, surge como uma resposta ao Teatro Brasileiro de Comédia, considerado, de certa forma, elitista. Liderados por Zé Renato, idealizador do teatro na forma de arena, o grupo foi construindo um espaço único no cenário cultural brasileiro. No começo ainda representavam peças estrangeiras, imitando o repertório do velho teatro. Mas, aos poucos, foi sendo produzido material próprio, voltado para a cultura popular, de autores como Guarnieri, Vianinha, Augusto Boal e mais tarde Plínio Marcos. Uma verdadeira revolução aconteceu no cenário cultural do país, a partir das encenações engajadas do Teatro de Arena. Um marco na arte brasileira.

Léo Lama é músico, poeta, dramaturgo, diretor, escritor, roteirista e palestrante. Sua obra privilegia a busca do amor e as relações amorosas, a importância dos ritos, do diálogo e do caminho espiritual. Em 1989, aos 23 anos, estreou como autor teatral com a peça “Dores de Amores”, o que lhe garantiu dois prêmios da área: Mambembe de revelação e Molière. A mesma obra foi transformada em filme, apresentado no Festival do Rio e na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Atualmente, Lama desenvolve um projeto musical intitulado “Canções de Lama e Amor”.

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