Dia Internacional da Luta das Pessoas com Deficiência

com Desiree Helissa

A Casa de Cultura do Parque convida a artista, educadora e ativista Desiree Helissa para uma conversa sobre o Dia Internacional da Luta das Pessoas com Deficiência (3/12). Ao longo do vídeo, Desiree explica conceitos que fazem parte dessa luta, como o capacitismo e a eugenia. Ainda, apresenta trabalhos de artistas com deficiência, entre eles Marcos Abranches, Christine Sun Kim e o coletivo Slam do Corpo.

A conversa

A artista aponta a importância de lutar contra o capacitismo – termo relativamente novo, de 2014, que denomina a discriminação contra a pessoas com deficiência. “Para desconstruir uma lógica capacitista é importante, como diz Deborah Prates, que mudemos uma lógica de pensamento que cria patologias, vê como doentes as pessoas com deficiência, assim como seres com problemas a serem consertados ou, ainda, mais como pessoas que precisam superar a sua deficiência, que nada mais é que sua diversidade.”, exemplifica Desiree.

Para lutar contra o capacitismo estrutural, Desiree convida o público a questionar a lógica de suas relações, assim, se perguntando como veem e se relacionam com pessoas com deficiência; quantas pessoas com deficiência existem em seus ciclos e quantas são referências em suas pesquisas. “A deficiência não é sinônimo de ineficiência; a diferença de corpas, modos de pensar, e se comunicar também não é sinônimo de algo que falta. Somos plurais e seguimos chamando a todes para somar na luta com a gente. Se você acredita em um uma sociedade feita para todes, ela realmente tem que se abrir para acolher todo mundo.”, explica.

Posteriormente, Desiree parte da frase “Nada sobre nós sem nós”, que significa cobrar o protagonismo de fala nos espaços, para apresentar uma série de artistas que fogem da lógica convencional. São eles: Christine Sun Kim, Estela Lappon, Daniel Moraes, Marcos Abranches e o coletivo Slam do corpo.

Dicas de leitura: “Renato Kehl e a Eugenia no Brasil: ciência, raça e nação no período entreguerras”, de autoria do historiador Vanderlei Sebastião de Souza. “Acessibilidade atitudinal”, de Deborah Prates.

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