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Gargalo

Objetos e imagens estáticas em busca do movimento através de uma passagem fronteiriça e estreita são o mote do conjunto de trabalhos de Gargalo, exposição de Luís Teixeira com direção artística de Claudio Cretti. A individual acontece a partir de 27 de novembro, no Gabinete do Parque, espaço da Casa de Cultura do Parque.

O artista mineiro desenvolve seu trabalho através de experimentações de diferentes suportes artísticos, como pintura, escultura e objetos, propondo contraposições de diversas naturezas. Para a mostra Gargalo, apresenta um conjunto de 10 obras, dentre elas quatro pinturas-objeto produzidas em 2019, e seis pinturas desenvolvidas entre 2020 e 2021.

Em comum, o conjunto de trabalhos evidencia uma vontade cinética, criando uma noção de gargalo, em que os aspectos estáticos da obra aparentam se mover por um espaço estreito. O título da exposição também se refere ao espaço expositivo que originalmente era um lugar de passagem da galeria para a área externa.

Para o escritor e curador Tiago de Abreu Pinto, convidado para escrever o texto crítico da mostra, “As pinturas de Luis Teixeira aludem a uma dicotomia: sua condição estática em contraste com seu desejo cinético, esse gargalo em si é um trajeto, é movimento”.

Com a Gargalo, o artista pretende estabelecer uma ideia de fronteira de um estado a outro, em que essa transposição realize uma reordenação das substâncias, em um tráfego de múltiplos sentidos. Uma lógica cambiante na qual o objetivo é trânsito.

 

TEXTO DE APRESENTAÇÃI DE TIAGO DE ABREU PINTO

 

Luís Teixeira

Desenvolve seu trabalho experimentando desenho, pintura, escultura, objetos e instalações, propondo contraposições entre figuração/abstração, peso/suspensão, bi/tridimensionalidade, vida/morte e memória/imagem. Atualmente investiga através da pintura linguagens cinematográficas, dos quadrinhos e das artes gráficas, intuindo estabelecer pequenas narrativas instantâneas e cíclicas. Graduado em artes visuais pela UFMG em 2009, participou de diversas exposições coletivas e já realizou duas individuais: “Em carne”, em 2010, pelo edital da galeria de arte da CEMIG e “Umbigo”, em 2018, na Galeria Sancovsky.

 

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