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Mês da Consciência Negra na Casa

Em novembro de 2024, a Casa de Cultura do Parque celebra a cultura negra com uma programação diversificada. É um momento para celebrar a história e as conquistas da população negra, reconhecendo sua contribuição fundamental para a sociedade brasileira. No dia 2, o coletivo Sarau das Pretas apresenta performance que mescla literatura, música e poesia. No dia 16, o projeto Na Roda promove o encontro Literatura periférica: escritas, esquinas e conflitos, com os escritores Lilia Guerra e Wesley Barbosa, seguido da apresentação musical do grupo Preta Batuque. E no dia 23, acontece o primeiro Pocket Slam da Casa, com as poetas Laura Conceição, Matriarcak e Naiá Curumim.

Convidamos a todos a se juntarem a nós nesse momento especial de celebração e reflexão. A Casa de Cultura do Parque é um espaço aberto a todos, onde a diversidade é valorizada e celebrada. Venha participar, conhecer, aprender e celebrar a riqueza da cultura afro-brasileira. Estamos de braços abertos, prontos para receber você e compartilhar juntos experiências enriquecedoras.

 

Confira a programação:

2

NOV

Sarau das Pretas

  • Sábado
  • 16h
  • com Débora Garcia, Elizandra Souza, Amanda Telles, Lilian Rocha e Oluwa Seyi

O coletivo artístico-literário formado por Débora Garcia, Elizandra Souza, Amanda Telles, Lilian Rocha e Oluwa Seyi, celebra sete anos de atuação na cena cultural de São Paulo. Com um repertório que transita entre literatura, música e performance, o grupo busca dar visibilidade às mulheres negras, abordando temas como feminismo, cultura periférica e representatividade na arte. O Sarau das Pretas já se apresentou em importantes espaços culturais da cidade, como o Instituto Moreira Salles, o MASP e o Theatro Municipal, consolidando-se como uma referência na cena artística periférica. Além das performances, o coletivo promove atividades formativas, como palestras e oficinas, com o objetivo de incentivar a leitura e a produção literária de mulheres negras. O evento é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

 

16

NOV

Na Roda 'Literatura periférica: escritas, esquinas e conflitos'

  • Sábado
  • 16h
  • com Lilia Guerra e Wesley Barbosa

A partir da ideia de que livros são cartas dirigidas a amigos, o evento promoverá um diálogo entre os autores, nascidos em Cidade Tiradentes e Itapecerica da Serra, sobre suas experiências de criação literária e a relação de suas obras com a realidade brasileira. Lillia Guerra, autora de O céu para os bastardos, compartilhará seu olhar sensível sobre a vida cotidiana e as relações humanas, construído a partir de sua experiência como trabalhadora da saúde. E Wesley Barbosa, autor de Viela Ensanguentada e editor independente, abordará seu trabalho na divulgação da literatura e na construção de um espaço para novas vozes autorais. O encontro será uma oportunidade para conhecer o processo criativo desses autores, discutir o papel da literatura marginal e refletir sobre a importância do letramento racial. O evento conta com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

 

16

NOV

Preta Batuque

  • Sábado
  • 17h30
  • com Analia Alves, Carol Nascimento, Layza Alves, Florence, Monalisa Madalena e Mônica Trindade

Preta Batuque é um projeto musical idealizado por seis mulheres – Analia Alves, Carol Nascimento, Layza Alves, Florence, Monalisa Madalena e Mônica Trindade – que celebram o samba e o pagode raiz. Amigas e parceiras musicais, elas se uniram para empoderar e ressignificar suas histórias individuais através da música. O grupo presta homenagem à MPB, enquanto exalta a negritude, o feminino e a ancestralidade. Com um repertório que reverencia a força e a história do samba, o Preta Batuque busca levar cura e resistência através da música. O evento conta com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

 

23

NOV

Pocket Slam

  • Sábado
  • 16h
  • com Laura Conceição, Matriarcak e Naiá Curumim

Laura Conceição, formada em Comunicação Social e mestre em Educação, é arte-educadora, poeta e idealizadora do projeto Poesia na Escola. Com dois discos autorais e diversos prêmios literários, Laura foi representante de São Paulo e Minas Gerais no Slam BR. Matriarcak, assistente de direção, arte-educadora e criadora de conteúdo digital, é autora do livro Alice no País da Periferia. Com formação em música e artes cênicas, ela é bicampeã estadual do Slam SP e acredita no poder transformador da arte. E Naiá Curumim, travesti afroindígena de 23 anos, é trancista, dreadmaker, escritora e artista visual. Autora dos livros Manifesto Transmarginal e Brumas Leves Para Peitos Pesados, Naiá representa a força e a diversidade da juventude periférica. As artistas, que publicaram suas obras pela Editora Fala, comandarão o primeiro Slam da Casa de Cultura do Parque. Com textos que abordam temas como resistência e transformação, elas levarão ao palco a energia dos saraus e slams, manifestações urbanas que se caracterizam pela criação colaborativa e horizontal. Os slams promovem a autonomia cultural e frequentemente abordam pautas como feminismo, inclusão, igualdade de gênero e resistência indígena, discutindo problemas como capacitismo, racismo e desigualdade social. O evento conta com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

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