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Política do corpo e do cinema

Neste programa, os cineastas Grace Passô e Affonso Uchôa conversam sobre os filmes Vaga carne e Sete anos em maio. Em comum, os dois média-metragens suscitam um debate sobre política do corpo e do cinema.

Em Vaga carne, dirigido por Grace Passô e Ricardo Alves Jr., uma estranha voz toma posse do corpo de uma mulher, uma mulher negra. Juntos, a voz e o corpo procuram por pertencimento e por uma identidade própria enquanto questionam seus papéis dentro da sociedade. Em Sete anos em maio, filme de Uchôa, em uma noite de maio, Rafael chega em casa depois do trabalho e sai carregado por desconhecidos. Nunca mais volta. Desde então, ele vive como se aquela noite nunca tivesse terminado. 

Com base nestes dois enredos de Grace Passô e Affonso Uchôa, Gabriel Campos, programador cultural da Casa de Cultura do Parque, estrutura o roteiro da conversa. Na pauta, o papel político da arte como empoderamento, representatividade, estética antirracista e crítica social. Como resultado, entra em discussão o desmantelamento das políticas de incentivo à cultura, o fundo setorial e sua importância e as (in)ações da Secretaria Especial da Cultura.

Affonso Uchôa é cineasta. É diretor dos filmes Mulher à tarde (2010), A vizinhança do Tigre (2014) e Sete anos em maio (2019), e também codiretor do filme Arábia (2017). Seus filmes foram exibidos em diversos festivais pelo mundo, dentre eles os Festivais de Roterdã (Holanda), Viennale (Áustria), Festival de Toronto (Canadá), Visions du réelv(Suíça), Mostra de Tiradentes (Brasil) e Festival de Mar del Plata (Argentina).

Grace Passô é diretora, dramaturga e atriz. Trabalha em parceria com artistas e companhias de teatro. Como dramaturga, seus textos foram publicados em francês, espanhol, mandarim, inglês e polonês. Por suas realizações em atuação – tanto no teatro quanto no cinema – a artista recebeu vários prêmios.

 

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