O #mirantedaCasa recebe a psicanalista Maria Homem para a live Tempos de solidão, tempos de solitude.
Psicanalista, professora, escritora e palestrante, Maria Homem debruça-se sobre a alma humana para tentar decifrá-la pelo canal do simbólico, da linguagem.
Nesta conversa com Gabriel Campos, programador cultural da Casa de Cultura do Parque, serão abordados temas como melancolia, solidão e sonhos no confinamento. E por que não pensar novas utopias por um novo amanhã pós-pandemia?
A solidão tem várias conotações e sua experiência desdobra-se em vários sentidos e significados. Há o abandono metafísico do indivíduo no mundo, tão discutido pelos filósofos. Há o desamparo, comum aos grandes escritores da literatura ocidental e até a solidão da pessoas que precisam de seu espaço para pensar na vida e sonhar com um futuro melhor. Mas o que significa ficar sozinho por conta de uma pandemia? O que o confinamento pode fazer com nossa estrutura psíquica, nossas emoções? É preciso ser produtivo? Criativo? Por fim, como lidar com o silêncio de estar sozinho nos tempos de modernidade líquida e um contemporâneo fugaz que nos foge à compreensão?
Estas e outras questões são aprofundadas nesta prosa embalada com literatura #mirantedaCasa.
Maria Homem é psicanalista com mestrado no Collège International de Philosophie Universidade de Paris VIII (1995) e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (2001). Anteriormente, formou-se em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1991) e tem graduação parcial em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, colabora com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professor doutor da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Tem experiência na área de Psicanálise, Cultura e Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, literatura, cinema, subjetividade e contemporâneo.