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Mostra Na Varanda: Rio, e também posso chorar

A Casa de Cultura do Parque tem o prazer de anunciar a abertura da mostra de vídeos “Rio, e também posso chorar”*. O evento ocorrerá no dia 20 de julho, das 14h às 18h, e promete uma imersão profunda na produção artística contemporânea desenvolvida durante o período de isolamento social.

Criado em 2020, o projeto “Na Varanda” surgiu como uma alternativa cultural para enfrentar o isolamento causado pela pandemia de COVID-19. Ao longo de dois anos, foram produzidos 67 vídeos por diversos agentes culturais, incluindo análises e resenhas sobre literatura, teatro e artes visuais, além de experimentos artísticos audiovisuais.

Quatro anos depois, a Casa de Cultura do Parque apresenta a primeira Mostra Na Varanda: “Rio, e também posso chorar”. A mostra contará com uma seleção de 25 vídeos de artistas e coletivos que participaram do projeto, além de dois novos convidados. Os vídeos dos artistas Arthur Scovino, Danilo Oliveira, Denise Adams, Flora Leite, Ilê Sartuzi, Janaina Wagner, Jordi Burch, Charles Groovv, Julio de Paula, Leandro Muniz, Lenora de Barros, Matheus Leston, Renan Marcondes, [.cinema:] – coletivo formado por Dino Vicente, Rodrigo Gontijo e Sérgio Basbaum – Pedro França, Rodrigo Gontijo e Dudu Tsuda, Wagner Morales, Yonv Joseph e o coletivo formado por Adelita Ahmad, Gustavo Galo, Guto Nogueira e Júlia Rocha ocuparão diferentes ambientes da Casa, proporcionando ao visitante uma experiência única de redescoberta das produções realizadas naquele período.

A exposição, que carrega a ambiguidade no título “Rio, e também posso chorar” – homônimo ao vídeo do coletivo [:a:cinema:] –, evoca a transformação das casas em ateliês e palcos, simbolizando um processo criativo marcado por desafios e reinvenções. O verso de Jards Macalé, eternizado por Gal Costa, serve de inspiração para essa releitura, onde o riso e as lágrimas se encontram em uma narrativa de resiliência e expressão artística. A mostra tem curadoria de Claudio Cretti, diretor artístico da Casa de Cultura do Parque.

No mesmo dia, às 17h, ocorrerá a apresentação da performance “Mais uma vez” de Gustavo Torres. Nesta performance, um pianista profissional é convidado a tocar repetidamente a primeira composição clássica para piano aprendida por ele, sem o auxílio de partitura e utilizando abafadores de ouvido. Cada execução é gravada e reproduzida cumulativamente, criando uma sobreposição sonora que explora a noção de experiência estética do público. Gustavo Torres, conhecido por suas obras que variam de filmes e vídeos a instalações e performances, questiona as relações entre esvaziamento e saturação, ruído visual e sonoro, e a institucionalidade do mundo da arte.

*Classificação indicativa: 18 anos
A mostra de vídeos Rio, e também posso chorar contém vídeos que não são recomendáveis para menores de 18 anos.
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