Parte do projeto Almanaque da Casa, o monólogo “O homem do caminho”, de Plínio Marcos, inspira dilemas contemporâneos e desafios teatrais ao trazer para o virtual a palavra de um caminhante em busca de si mesmo que desvela e revela toda a fraqueza humana e contradições da sociedade. Mais do que representar um naturalismo tardio carregado de saudosismo, o experimento cênico – e digital – contesta e põe em perspectiva a ideia de que a liberdade é sempre emancipadora. No texto, a personagem (hoje) merece meditação sobretudo quando escreve, fala, sente, respira, narra um outro eu.
Aproveite para ver o cineteatro ou ensaio em conjunto com o vídeo do Memória Afetiva, cujo tema é o Teatro de Arena, com exposição e contextualização daqueles tempos e live com Léo Lama – dramaturgo e músico – que ainda hoje escreve, prescreve e descreve o contemporâneo no seu teatro. A arte, apesar de tudo, é o ponto de excesso do conceito.
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