Oficinas presenciais de março
A Casa de Cultura do Parque inaugura em março o seu ciclo permanente de oficinas artísticas presenciais elaborado por seu setor educativo e coordenado por Mayra Oi. Pensadas para instigar a todas as idades, suas propostas gratuitas e intergeracionais procuram relacionar a produção de Arte contemporânea aos assuntos da atualidade e temas de diversas áreas da sociedade como meio-ambiente, filosofia, literatura, política, internet, música, teatro, cinema, quadrinhos e afins.
Confira a programação completa:
05
MAR
Lendo Linha
- Sábado
- 15h
- Desirre Helissa
Para o primeiro Lendo Linha da Casa de Cultura do Parque, a pergunta presente no trabalho de Lenora de Barros, de 2008, presente no acervo da Casa, estimula a reflexão sobre o tempo e a ação. Você já parou para pensar qual palavra tem se ausentado do seu vocabulário? Por quanto tempo tem durado essa ausência? Neste Lendo Linha convidamos o público para um encontro de bordado livre com essa palavra que anda lhe escapando. Quanto tempo leva para você bordar à mão a palavra que lhe escapa?
12
MAR
Lendo Linha especial, bordando em colativo e fortalecendo redes
- Sábado
- 14h
- Estefani Rodrigues e Desiree Helissa
No sábado seguinte ao Dia das Mulheres, as educadoras da Casa de Cultura do Parque promovem uma roda de conversa e bordado para refletir sobre os conceitos de interdependência e políticas de cuidado, enquanto bordam palavras que pulsam resistência em nós.
Para o encontro, foram convidadas representantes das coletivas feministas:
Roda das Minas – @roda.das.minas – Grupo feminista formado por estudantes e artistas.
Coletivo Feminista Helen Keller – @coletivohelenkeller – Coletivo feminista em busca da construção de uma pauta política para Mulheres com Deficiência.
Movimento de mulheres Olga Benário – @movimentoolga.sp – Organização socialista de mulheres na luta pelo fim da violência e opressão.
19
MAR
Caminhando com Ossaim, reconhecendo plantas dissidentes
- Sábado
- 15h
- Desiree Helissa
A equipe educativa convida para uma caminhada pelos jardins da casa, buscando reconhecer possíveis plantas incidentais no paisagismo, que resistem e desviam das estéticas normativas dos jardins. Para resgatá-las esteticamente e reconhecê-las, propomos a prática da isogravura e uma conversa sobre as propriedades de cada uma dessas plantas resistentes, partilhando memórias e histórias, propondo um retorno aos saberes ancestrais. Uma ação de resistência a um modo de pensamento colonizador de hierarquizar a natureza por critérios estéticos e simétricos que muitas vezes não levam em conta a sua diversidade.
26
MAR
Memes analógicos
- Sábado
- 15h
- Estefani Rodrigues, Lucas Lago e Desiree Helissa
O termo Meme foi definido, pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, como unidades condensadas de conhecimento. Usadas hoje no meio digital como uma nova forma de comunicação ou protesto, essas imagens unem informações tanto imagéticas quanto escritas e podem atingir muitas pessoas em poucas horas. Com as aproximações das artes junto a cultura dos memes, vista nas páginas de artistas como Gustavo Von Ha e nas produções da página New Memeseum, a equipe educativa da Casa de Cultura do Parque convida para a reflexão sobre as últimas notícias do mês com a construção de memes analógicos, por meio da colagem e da retomada da rua como um meio de circulação de informação.
Classificação indicativa das oficinas: Para todes! Crianças acompanhadas pelos responsáveis.
Esta programação do No Quintal é realizada em parceria com o ICCo (Instituto de Cultura Contemporânea), braço institucional da Casa de Cultura do Parque, e viabilizados pela Secretaria Especial de Cultura.