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Palavra no fio da navalha: o tempo de Plínio Marcos

Um povo que não ama e não preserva suas formas de expressão mais autênticas jamais será um povo livre. De palhaço de circo a um dos dramaturgos mais respeitados – e polêmicos – do país, Plínio Marcos é lembrado acima de tudo como um homem da palavra, forjando uma figura artística carregada de humanismo e humor ácido, sem deixar de lado as devidas contradições. Os debates travados nos teatro de Arena e no Ruth Escobar, os jantares no Gigetto, sua paixão pelo futebol e sua letra afiada apresentam um personagem com indignação irrefreável. 

Fruto de um projeto criado desde ano passado para celebrar 85 anos do autor, o #MirantedaCasa encontra Leo Lama, músico e dramaturgo (também filho de Plínio Marcos), para conversar sobre os anos 60/70 e o teatro de hoje, sobre a possibilidade de fazer arte nos dias atuais, sobre as personagens Neusa Sueli (Navalha na Carne), Dilma (Abajur Lilás), os homens de “Barrela” e de “Dois perdidos numa noite suja”. Sobre a estreita relação entre vida e obra. Palco e plateia. Arte e justiça social.  “A poesia não pode habitar corações medrosos”. 

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Léo Lama é músico, poeta, dramaturgo, diretor, escritor, roteirista e palestrante. Sua obra privilegia a busca do amor e as relações amorosas, a importância dos ritos, do diálogo e do caminho espiritual. Em 1989, aos 23 anos, estreou como autor teatral com a peça “Dores de Amores”, o que lhe garantiu dois prêmios da área: Mambembe de revelação e Molière. A mesma obra foi transformada em filme, apresentado no Festival do Rio e na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Atualmente, Lama desenvolve um projeto musical intitulado “Canções de Lama e Amor”.

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