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Rio, e também posso chorar

O coletivo [:a.cinema:], formado por Dino Vicente, Rodrigo Gontijo e Sergio Basbaum, estreia sua participação no #NaVaranda com o vídeo ‘Rio, e também posso chorar’, da série ‘Cut-up’.

‘Rio, e também posso chorar’ foi realizado para a edição 8 1⁄2 do Festival Música Estranha. A vídeo-performance parte de um verso da canção “Hotel das Estrelas”, composta pelo poeta Duda Machado e por Jards Macalé, no qual rio é correnteza e margem, cidade e paisagem, riso e lágrimas de luto.

Parte da série ‘Cut-up’, o vídeo traz referenciais brasileiros junto a questões políticas, integrando a potência da palavra escrita com um novo procedimento: o uso da técnica de “cut-up”. As letras recortadas de manchetes de jornais da atualidade se desdobram em composições que reconectam a potência artística dos anos de chumbo da ditadura militar aos temas contemporâneos.

A narrativa se constrói com imagens de jornais do dia 1o de abril, a data da consumação do golpe militar de 1964, formando na tela o verso-referência, força poética motriz do ato performático, conectando presente, midialidade e performatividade.

:a.cinema

Coletivo dedicado à performance audiovisual, formado em 2015, quando Dino Vicente (sintetizadores + objetos sonoros), Rodrigo Gontijo (captação, síntese e edição de imagens em tempo real), e Sérgio Basbaum (guitarra fretless + efeitos, voz), resolveram unir suas trajetórias, experiências artísticas e o interesse comum pelo Live Cinema, para explorar os limites estéticos da performance audiovisual.

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