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de casa (episódio II)

Cada lar possui suas particularidades e memórias relacionadas a seus moradores. Você já se deparou com uma casa e imaginou a história de quem vive nela? A mini web-série “de casa”, do artista Ilê Sartuzi, visita virtualmente e especula a história de apartamentos anunciados em imobiliárias.

São exercícios de construções narrativas em espaços digitalizados que troca o interesse comercial, para a investigação de possíveis explicações para o conjunto de objetos que compõem as casas e seus moradores. Navegando por esse “tour virtual”, o narrador grava a tela do computador e descreve ou inventa as cenas em tempo real, como as lives.

O #NaVaranda apresenta o segundo tour 360º da série, em que Ilê Sartuzi nos convida a conhecer um imóvel em Perdizes, enquanto compartilha suas memórias sobre o espaço, pois viveu em um apartamento semelhante, do mesmo prédio.

O vídeo apresenta uma estratégia de narrativa diferente, sobrepondo a imagem vista e a descrita, criando uma dupla possibilidade de enxergar o espaço.  Esse duplo ainda se desdobra na repetição de outro apartamento, também estruturalmente parecido. Nessa segunda metade, a narração procura explorar os mesmos elementos do momento anterior, o texto se repete de memória. 

A cada episódio diferentes estratégias dramáticas são utilizadas a partir desse mesmo dispositivo comum, um apartamento e uma narrativa.

Já fez algum exercício semelhante? Vamos relembrar junto ao artista no segundo episódio da série!

Ilê Sartuzi

É artista formado pela USP. Sua pesquisa envolve objetos escultóricos, videos, instalações e peças teatrais, por meio dos quais investiga a imagem idealizada do corpo e sua relação com espaços proto-arquitetônicos e virtuais. Participou de exposições no Videobrasil (2021); Instituto Moreira Salles (2020); SESC (Ribeirão Preto, 2019; Distrito Federal, 2018); CCSP (2018); MAC-USP (2017); Museu de Arte de Ribeirão Preto (2020; 2017; 2015); Centro Universitário Maria Antônia (2019) e Galeria Vermelho (2017; 2018, 2019). Integra o grupo de pesquisa Depois do Fim da Arte desde 2015. Mostrou sua peça sem atores cabeça oca espuma de boneca na Firma (São Paulo, 2019), e criou projeções para peças teatrais na Oficina Oswald de Andrade, Itaú Cultural, Teatro de Contêiner e TUSP.

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